/Fernando Sanches do CPM 22 relembra lançamento de “Everything Sucks”

Fernando Sanches do CPM 22 relembra lançamento de “Everything Sucks”

Dando continuidade as comemorações aos 22 anos do lançamento do álbum “Everything Sucks” do quarteto californiano Descendents, a HS Press conversou com o baixista Fernando Sanches sobre as memórias que este álbum trazem para ele.

Membro das bandas CPM 22 e O Inimigo, Sanches deu detalhes de como descobriu em 1996 que o grupo estava prestes a retornar com seu quinto disco de estúdio, além de relembrar suas conversas com Karl Alvarez, Bill Stevenson e Stephen Egerton sobre o álbum enquanto eles estavam na América do Sul em turnê com a banda All em 2002.

Em 2002 quando trabalhei com o All, perguntei tudo para eles. Karl não lembrava muita coisa, mas Bill e principalmente Stephen me falaram tudo, com a maior paciência do mundo. Tenho muito orgulho de hoje em dia chamar meu guitarrista favorito de amigo (e mentor). E pra minha surpresa na época aquele som de guitarra que eu amava foi gravado em linha!!! Foi um choque e uma quebra de preconceitos. Mas até uma vassoura com arame vai soar bem nas mãos do Stephen.

– Sobre como descobriu o lançamento do álbum e sua reação ao ouvir pelas primeiras vezes:
Lembro de ver na Flipside ou na Punk Planet uma propaganda de Sep 24th e a cara do Milo e o logo da Epitath. Nesse momento quase morri. Descendents já era minha banda favorita. Ouvia todos os momentos mas nunca esperava que eles gravariam um disco novo. Na mesma semana matei aula, fui na Galeria do Rock e deixei encomendado.

Foi o disco que mais esperei na minha vida. Escutei o CD até gastar. Sei todas as letras, todas as notas, ficha técnica (lembram disso???).“We” me ajudou nos momentos mais difíceis do começo da vida adulta, e até hoje é uma lição pros momentos zoados da minha vida.

– Sobre trabalhar com a banda All e conversar sobre as composições de “Everything Sucks”:
Em 2002 quando trabalhei com o All, perguntei tudo para eles. Karl não lembrava muita coisa, mas Bill e principalmente Stephen me falaram tudo, com a maior paciência do mundo.

Tenho muito orgulho de hoje em dia chamar meu guitarrista favorito de amigo (e mentor). E pra minha surpresa na época aquele som de guitarra que eu amava foi gravado em linha!!! Foi um choque e uma quebra de preconceitos. Mas até uma vassoura com arame vai soar bem nas mãos do Stephen.

Que disco foda. A mix de Andy Wallace, Frank Navetta (R.I.P) tocando em 2 faixas e Tony Lombardo no baixo em uma são a cereja do bolo.

THANK YOU FOR PLAYING THE WAY YOU PLAY!!!